GM diz que fábrica centenária se tornará uma ‘das mais modernas’

A GM aproveitou o momento de falta de semicondutores para realizar a obra que, de qualquer forma, exigiria a parada da produção

Robôs embalados e uma cratera com 96 metros de comprimento, 12 metros de largura e 7 metros de profundidade em meio à linha de montagem da fábrica da General Motors de São Caetano do Sul, no ABC paulista indicam as mudanças pelas quais a fábrica passa para produzir a nova Montana, picape global inédita que será produzida primeiro no Brasil.

A GM aproveitou o momento de falta de semicondutores para realizar a obra que, de qualquer forma, exigiria a parada da produção. São 4 mil m² de novas instalações que incluem 93 robôs de solda importados do Japão. Eles vão se juntar a outros 658 do setor de funilaria já em operação, vários instalados no ano passado para a produção do SUV Tracker.

A principal novidade da reforma, uma das maiores na história da fábrica de mais de 90 anos, é a instalação de uma prensa High Speed, a primeira com essa tecnologia nas Américas, informa Michel Malka, diretor executivo da fábrica de São Caetano e de Mogi das Cruzes. “Até agora esse tipo de prensa só está em operação na China.”

Para transformá-la em uma planta competitiva mundialmente, a GM criou um novo conceito que, segundo Malka, será exportado para outras unidades do grupo. “Já existe o greenfield (quando a fábrica começa do zero) e o brownfield (quando a área da fábrica é ampliada) e agora criamos o goldenfield, que é transformar uma planta antiga em uma das mais modernas do grupo, dentro das mesmas paredes.

Da CNN Brasil