Montadoras e fornecedores de peças do Mercosul cobram evolução de acordo com a UE

Montadoras e fornecedores de peças do Mercosul cobram evolução de acordo com a União Europeia

Dirigentes da indústria automotiva do Brasil e da Argentina cobraram na segunda-feira, 16, evolução mais rápida do acordo comercial do Mercosul com a União Europeia, levando em conta o maior acesso que o setor terá às tecnologias desenvolvidas na Europa e o desejo de maior integração do bloco na economia global.

A avaliação é a de que o acordo sairá “cedo ou tarde”, forçando a região a avançar numa agenda de competitividade que precisa ser endereçada tendo ou não carros europeus como concorrentes. O tratado comercial com o bloco do Velho Continente foi assinado há dois anos e está em fase de validação. Porém, a criticada política ambiental brasileira é motivo de resistência de parlamentares europeus a ratificar o acordo.

Entidades que representam montadoras instaladas, respectivamente, no Brasil e na Argentina, a Anfavea e a Adefa mostraram ontem, em congresso virtual da Autodata, consenso a favor do acordo com os europeus. Os presidentes das duas entidades lembraram da agenda que vem sendo trabalhada em conjunto em prol da competitividade da produção regional.

Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, é “fundamental” ao futuro da indústria automotiva local a confirmação do acordo comercial com os europeus. Além de lembrar que o tratado prevê implementação em etapas, o que favorece o planejamento, o porta-voz da indústria de veículos do Brasil julgou que o acordo será importante para trazer ao País as tecnologias automotivas desenvolvidas na Europa.

Do Uol