Aumento da fome é um dos principais motivos para exigir o #ForaBolsonaro no ato do próximo sábado

A mobilização do dia 2 de outubro contra o presidente Jair Bolsonaro já tem protestos confirmados em várias cidades do país. Os atos estão sendo organizados pela CUT, demais centrais sindicais, pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entidades que fazem parte da Frente Nacional Fora Bolsonaro.

Em São Paulo a concentração, que contará com a presença dos Metalúrgicos do ABC, será na Avenida Paulista, em frente ao Masp.

Entre os inúmeros motivos que levam o povo brasileiro a ocupar as ruas para exigir a saída de Bolsonaro do poder estão a luta contra a fome, o desemprego, a miséria, a disparada da inflação, a violação dos direitos humanos e os ataques do governo à saúde, educação e moradia.

A fome voltou

O Brasil havia saído do Mapa da Fome, em 2014, no governo Dilma. Com Bolsonaro, quase 50 milhões de brasileiros passam fome ou não comem o suficiente. Entre 2018 e 2020, 7,5 milhões de brasileiros passaram ao menos um dia inteiro sem se alimentar. Quase um quarto dos brasileiros (23,5%) passou por insegurança alimentar.

Pelo menos 2 milhões de famílias tiveram a renda reduzida e caíram para a extrema pobreza entre janeiro de 2019 e junho deste ano, segundo o Cadastro Único do governo federal, o CadÚnico.

Em dezembro de 2018, eram 12,7 milhões na extrema pobreza. Com Bolsonaro na presidência, esse número chegou a 14,7 milhões em junho deste ano.

Família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais.

Acompanhe nas edições da Tribuna Metalúrgica desta semana mais motivos para lutar pelo impeachment de Bolsonaro.