“Vamos lotar as ruas amanhã”. Metalúrgicos convocam para o ato Fora Bolsonaro

Amanhã, na Paulista, a partir das 13h. Use álcool em gel, máscara e leve sua indignação!

Foto: Divulgação

Em todo o Brasil e no exterior já são mais de 214 atos confirmados pelo Fora Bolsonaro amanhã.  Entre as bandeiras da manifestação estão a luta contra a fome, o desemprego, a miséria, a disparada da inflação e os ataques à saúde, educação e moradia.

Foto: Adonis Guerra

Os Metalúrgicos do ABC participam do ato em São Paulo com concentração em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 13h. Na manhã de ontem, representantes do Sindicato estiveram em terminais de ônibus e portas de fábricas conversando com a população e distribuindo material informativo sobre os motivos para pedir o impeachment de Bolsonaro.

Foto: Adonis guerra

O presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, convoca a categoria e toda a sociedade a ir às ruas mostrar sua indignação.  “É um ato para quem se indigna com as ações que este governo vem promovendo contra o seu povo. Ações que resultaram em quase 600 mil vidas perdidas, no aumento da gasolina, no aumento do custo de vida e das dificuldades para você sustentar a sua família”.

“Todos aqueles que acham que o Brasil pode ser melhor, e que para isso é necessária a retirada desse governo que aí está, devem ir para o ato amanhã. Este é um governo genocida, eleito para tomar conta do seu povo, mas que não cumpre com essa que é sua principal obrigação. Vamos juntos lutar para derrubar Bolsonaro!”, convocou.

Na manifestação em São Paulo, já confirmaram presença representantes e lideranças de movimentos sociais, estudantis e sindical e presidentes de partidos políticos de diferentes correntes.

Foto: Adonis guerra

Cuidados:

Use álcool em gel e máscara

Os organizadores enfatizam a importância do uso de máscara, recomendam que se leve mais de uma, que usem álcool em gel para higienizar as mãos com frequência e mantenham o maior distanciamento social possível durante a participação no ato.

PORQUE SOMOS FORA BOLSONARO

Contra a vida!

Bolsonaro negou o risco do coronavírus e zombou da morte de milhares de brasileiros.

No nosso bolso

A inflação nos últimos 12 meses atingiu 10,42%, fazendo o trabalhador perder o poder de compra.

Cadê o meu dinheiro?

Os preços do arroz, do óleo de cozinha, da carne, entre outros, dispararam deixando o prato do brasileiro mais magro.

A fome voltou

Com Bolsonaro, quase 50 milhões de brasileiros passam fome ou não comem o suficiente. 

Tá tudo muito caro!

O litro da gasolina já está em R$ 7 e o botijão de gás de cozinha teve reajustes de mais de 60%.

Desemprego recorde

A taxa de desemprego do trimestre móvel de abril a junho de 2021 foi de 14,1%, atingindo 14,4 milhões de trabalhadores, segundo o IBGE. Ao todo são 43,5 milhões de pessoas sem direitos básicos.

Ataque a serviços

O governo Bolsonaro congela e corta recursos nas áreas de SAÚDE, EDUCAÇÃO e MORADIA.

Privatizações

Aumento de preços, apagões e a péssima qualidade dos serviços são consequências das privatizações determinadas pelo governo Bolsonaro.

Reformas Trabalhistas

As reformas Trabalhistas continuadas pelo governo de Bolsonaro criaram contratos de trabalho e empregos precários.

Contra jovens, negros e indígenas

Bolsonaro desmontou políticas de proteção ambiental e quer diminuir os direitos dos indígenas. Ligado à milícia, apoia o genocídio da população negra, jovem e LGBTQIA+. Com ‘piadas’ machistas, debocha da luta e dos direitos das mulheres.

Corte no auxílio emergencial

Reduziu a quantidade de pessoas com direito ao auxílio emergencial e o valor do benefício.

Explorando os aposentados

Acaba com a Política de Valorização do Salário Mínimo, criada em 2003. 

Corrupção na Saúde

As denúncias de pedido de propina em compra de vacinas mostram que há casos de corrupção dentro do seu governo.

Rachadinha em família

Além de Flávio Bolsonaro, o próprio Bolsonaro foi denunciado pela prática de pedir devolução de parte de salários dos assessores.

Reforma da Previdência

A reforma da Previdência, em 2019, aumentou o tempo de contribuição e reduziu o valor a ser recebido.