Mudanças climáticas e transição industrial

Dentro de poucos dias inicia-se em Glasgow, a capital escocesa, a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, mais conhecida como COP-26, com o significado de Conferência das Partes, envolvendo governos e organizações sociais nesse debate crítico para todo o planeta.

 

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Nesse contexto, há poucas semanas o DIEESE publicou um estudo especial em parceria com a CEPAL, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, órgão das Nações Unidas, e com a Fundação Friedrich Ebert – “O Big Push para a Sustentabilidade e a dinâmica do emprego, trabalho e renda: o trabalho no contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira”, disponível em: www.dieese.org.br.

O estudo aborda experiências relacionadas ao trabalho, emprego e renda em ações ambientalmente sustentáveis. Outros pontos importantes se referem à difusão de inovações tecnológicas e sociais, com adequação a diferentes realidades regionais, rurais e urbanas, e com uma forte orientação com a qualificação e formação profissional dos trabalhadores.

A pauta ambiental deve ganhar cada vez mais relevância em nossas discussões sobre o futuro da indústria, com uma preocupação cada vez maior na eficiência energética, na redução da emissão de gases de efeito estufa, e, portanto, na mitigação e no controle do aquecimento global. Conectar esse debate com os princípios apresentados nos Objetivos 8 e 9 da Agenda ODS 2030 se mostra fundamental nas diretrizes sindicais para a ação climática do ponto de vista dos trabalhadores.

Na perspectiva dos trabalhadores e do movimento sindical, o desenvolvimento com trabalho decente, com uma nova indústria inclusiva e uma infraestrutura sustentável, deveriam ser objetivos centrais para uma transição justa nessa caminhada.

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