Servidores promovem ato amanhã contra a destruição dos serviços públicos

Amanhã, 28, servidores e servidoras públicas das esferas federal, estadual e municipal promovem manifestação, na capital paulista, contra as ameaças de sucateamento dos serviços públicos e contra os ataques aos direitos do funcionalismo.

Em São Paulo, o ato terá início às 16h na Praça da República, no centro, e é organizado pelas centrais sindicais.

Unidos, o presidente Bolsonaro e o governador de São Paulo João Doria (PSDB) e alguns prefeitos, como Ricardo Nunes (MDB), da capital paulista, encaminharam projetos às respectivas casas legislativas que, se aprovados, irão prejudicar os serviços e atendimentos oferecidos à população.

“28 de outubro é o Dia dos Servidores e das Servidoras, mas diante dos ataques dos governos federal, estadual e municipais, neste ano será celebrado com um Dia de Luta do conjunto do funcionalismo público nas três esferas em todo país contra a Reforma Administrativa e em defesa dos Serviços Públicos”, destacou presidente da CUT-SP, o professor Douglas Izzo.

Projetos que atacam o funcionalismo

PEC 32

Nacionalmente a ameaça é a PEC 32. A proposta prevê inúmeros retrocessos e piora na qualidade de serviços públicos, principalmente na saúde e na educação. Projetos aprovados no Congresso costumam ter efeito cascata em todo o país, quando estados e municípios começam a propor leis locais semelhantes à proposta nacional.

Na PEC 32/2020 as perversidades vão desde a redução de jornada e salários, fim de concursos públicos e contratação de gestão e termos de parcerias (privatização).

PLC 26/21

Os servidores estaduais enfrentam o PLC 26/2021 (Projeto de Lei Complementar), de João Doria, encaminhado a toque de caixa para a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), sem nenhum tipo de diálogo com o funcionalismo e com a população. O PLC foi aprovado no dia 19 de outubro pelos deputados estaduais.

Sampaprev 2

Na esfera municipal da capital, os servidores lutam contra o Sampaprev 2. Na proposta, aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo terão um confisco de 14% na folha de pagamento, além de aumentar em 7 anos o tempo para mulheres se aposentarem. 

Com informações da CUT