Operação Volkswagen na América do Sul volta a ser rentável
Ao realizar balanço de um ano do plano Accelerate, que marca a transformação da Volkswagen de montadora de veículos a empresa de tecnologia, o CEO da marca, Ralf Brandstätter, destacou que a América do Sul e a América do Norte apresentaram, em 2021, aumento significativo nas receitas de vendas e do resultado na comparação com o ano anterior. Isso configurou a retomada da rentabilidade dessas regiões pela primeira vez em muitos anos, segundo ele.
Brandstätter atribuiu o feito, durante conferência anual da empresa realizada em Wolfsburg, Alemanha, na quarta-feira, 16, ao alinhamento consistente da carteira de produtos às exigências do mercado local, reduzindo os custos fixos e ajustando a produção nesses países: “As regiões alcançaram, agora, uma rentabilidade sustentada e têm plano forte para melhorar ainda mais a sua competitividade nos próximos anos”.
Para este ano, de acordo com Brandstätter, a companhia seguirá fortalecendo sua resistência e avançando com a transformação. Ele ponderou, no entanto, que não é possível prever o curso da guerra na Ucrânia e, mais particularmente, o impacto sobre as cadeias de suprimentos e sobre a economia global: “Mas estabelecemos uma base robusta em 2021 para dominar essa crise também”.
Com 4,9 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo no ano passado, o volume foi 8% inferior ao de 2020. Mas a receita das vendas cresceu 7%, para € 76 bilhões, e o lucro operacional antes de itens especiais avançou 25%, para € 2,5 bilhões. A despeito da política restritiva de gastos em 2021 – os custos fixos ficaram mais de € 1 bilhão abaixo do valor do ano pré-crise de 2019 – a Volkswagen manteve planos de investimentos e, até 2026, pretende injetar € 18 bilhões em mobilidade eletrônica, hibridização e digitalização.
Da AutoData