A importância do educador social no combate à exclusão

Em março de 2008, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei que instituiu o dia 19 de setembro como o dia do Educador Social.

Foto: Divulgação

De acordo com o parecer aprovado pelo Congresso: “Esse profissional está cada vez mais presente nas práticas de educação não formal no Brasil, com atuação destacada no atendimento das demandas e necessidades das crianças e adolescentes, população indígena, remanescentes quilombolas, população rural, mulher, idoso, preso, população de rua e portadores de necessidades educativas especiais”.

A data escolhida para homenagear o Educador Social foi o nascimento de Paulo Freire, que foi o grande inspirador e incentivador da educação popular. Nesse sentido, o Projeto de Lei reconhece o legado da pedagogia emancipadora e libertadora de Paulo Freire, cada vez mais necessária e atual, num momento de retrocesso democrático, cujo desfecho foi o impeachment contra a presidenta Dilma e a vitória nas eleições presidenciais de 2018 de um candidato de extrema direita, que não tem nenhum apreço pela democracia. 

Nos últimos anos, numa combinação perversa de reformas neoliberais, com a pandemia da Covid-19 e autoritarismo político, a exclusão social atingiu uma escala dramática com mais de 30 milhões de pessoas passando fome atualmente. A dedicação desses profissionais aos excluídos nos dá uma chama de esperança, que outro país mais solidário, mais fraterno e mais consciente politicamente, poderá surgir do cenário de ruínas em que nos encontramos atualmente.

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