General Motors projeta alta de 15% na sua produção em 2023
Virada a página dos dias mais difíceis diante da escassez de chips, no auge da pandemia, o que levou a General Motors a parar a produção em Gravataí, RS, por pouco mais de cinco meses, e gerou a perda da posição da Chevrolet como marca líder em vendas no mercado brasileiro, ainda em 2021, a empresa segue na luta para ampliar sua participação, hoje de 14,6%: de janeiro a setembro as vendas cresceram 26,6% ante igual período no ano passado.
Esse processo ganhará novo capítulo em 2023, com o início das vendas da nova Montana, fabricada em São Caetano do Sul, SP. A expectativa é ampliar sua produção em 15% no ano que vem, como o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, estimou durante apresentação no último dia do Congresso Perspectivas 2023, realizado pela AutoData Editora de forma online de 24 a 28 de outubro.
Também integram o planejamento da GM para o ano que vem a reorganização da produção de sua sede no ABC, que foi preparada justamente para receber a Montana. Chamorro disse que este plano é o golden sites, aplicado a uma fábrica que já existe há muito tempo, neste caso, há 92 anos – a companhia aportou no Brasil cinco anos antes, em 1925.
Ele lembrou que a Montana será fabricada junto com o Tracker em São Caetano. Devido ao alto volume demandado pelo SUV sua produção tem sido compartilhada com a Argentina, em Rosario, para que também seja exportado para a Colômbia e outros países da América do Sul. As unidades fabricadas no ABC abastecerão o mercado local e também serão embarcadas para o México. Outra mudança, ainda, será a transferência da fabricação do veículo de entrada da marca, o Joy, para a Colômbia. A partir daí será exportado para Equador e Argentina.
Da AutoData