Sindicato participa da entrega de R$ 39 milhões em incentivos fiscais para indústrias de Diadema
As 13 indústrias contempladas pela renúncia fiscal vão investir em ampliação e modernização produtiva
O diretor executivo do Sindicato e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, participou da primeira cerimônia de entrega de incentivos fiscais para as indústrias de Diadema.
Foram beneficiadas 13 empresas na modalidade CID (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento), que receberam cerca de R$ 39 milhões em renúncia fiscal relacionados aos investimentos das empresas tanto em ampliação da planta produtiva quanto para aquisição de novos equipamentos e tecnologias. Entre as empresas estão Polistampo, Prensas Schuler, Brasmetal e Metalúrgica Ática.
“É de extrema importância iniciativas como essa de Diadema para que possamos discutir o futuro da nossa região e traçar um processo de reindustrialização regional. O programa busca incentivar o desenvolvimento econômico sem perder de vista o desenvolvimento social, gerando emprego e renda para os moradores”, explicou Aroaldo.
O dirigente destacou o potencial de desenvolvimento da região a o papel relevante de Diadema. “O PIB (Produto Interno Bruto) industrial de Diadema corresponde a quase metade do PIB do município, ou seja, é um setor que tem um papel muito relevante para as sete cidades do ABC”, ressaltou.
Estímulo à economia
Aroaldo também reforçou o retorno em investimentos na indústria para toda a sociedade. “Quando investimos R$ 1 no setor de serviços ou no comércio, geramos no restante da cadeia econômica cerca de R$ 1,40 a R$ 1,60. Se investirmos esse mesmo R$ 1 na indústria, o retorno é de R$ 2,60. É uma enorme capacidade de estimular os outros setores”.
“Além disso, traz a tecnologia e a inovação, que é um debate já estamos fazendo com as universidades federais da região e com outras faculdades, ou seja, é todo um ecossistema que precisamos organizar e conectar com as indústrias”, prosseguiu.
Construir pontes
A prefeita em exercício, Patty Ferreira, destacou que o papel da Prefeitura é o de construir pontes. “Quando há renúncia fiscal, a gente tira de algumas áreas, mas, em contrapartida, temos mais crescimento, mais desenvolvimento. Porque a parceria precisa ser boa para todas as partes. Ninguém faz nada sozinho”, afirmou.
“Fizemos parcerias com a Vigilância Sanitária para agilizar o licenciamento ambiental, com a Unifesp para desenvolver projetos de sustentabilidade, de economia verde, economia solidária. E toda essa construção é feita em harmonia com as indústrias”.