2° turno das eleições dos Metalúrgicos do ABC termina hoje. Apuração na Sede será realizada amanhã
Trabalhadores sócios e sócias elegem o presidente, o Conselho da Executiva da Direção e o Conselho Fiscal para o próximo triênio
Chegou a hora da #ARetomada! Hoje é o último dia para sócios e sócias dos Metalúrgicos do ABC votarem no 2° turno das eleições do Sindicato para eleger os 33 representantes que compõem a chapa para presidente, o Conselho da Executiva da Direção e o Conselho Fiscal. A votação segue nas mais de 80 urnas espalhadas por toda a base. Amanhã a apuração acontece, a partir das 9h, no terceiro andar da Sede, em São Bernardo.
“O nosso Sindicato é muito forte, é um Sindicato reconhecido, que tem história e faz história, mas é necessário que os trabalhadores votem para dar uma demonstração não só aos patrões, mas à sociedade como um todo que, sem Sindicato, não existe democracia”, declarou o presidente, Moisés Selerges, trabalhador na Mercedes que encabeça a chapa para seguir como 14° trabalhador à frente da categoria desde 1959.
“Nós sabemos que a transformação do país não vai acontecer somente com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Os movimentos sociais, tão importantes, as lutas pela moradia, pela reforma agrária. Estamos aqui fazendo a nossa parte, procurando estar bem próximos da nossa base, pautando o governo com temas relevantes aos trabalhadores, mas a transformação não se faz sozinho. Agora é a hora de ninguém soltar a mão de ninguém”, disse.
Para o secretário-geral do Sindicato, Claudionor Vieira, a organização no chão de fábrica permite ao trabalhador exercer o seu direito livre, soberano e democrático de ter ali a representação no local de trabalho para cobrar no dia a dia. “Não é só eleger os representantes dos trabalhadores na fábrica. É cobrar constantemente, reivindicar, conversar, ter informação do que está acontecendo na categoria e no país”.
“A eleição permite a democratização das relações de trabalho. Os metalúrgicos e metalúrgicas votaram em peso ontem e seguem votando hoje porque reconhecem o papel que o Sindicato tem na luta constante em defesa dos direitos do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, independente do governo. Vamos à retomada do crescimento econômico, do emprego, dos direitos perdidos nos últimos anos, da política industrial e da democracia”, afirmou Claudionor.