Trabalhadores na Conex aprovam acordo de PLR

Negociação do Sindicato conquistou avanços também no vale-alimentação

Foto: Kelly Fersan

Em assembleia no dia 17, os trabalhadores na Conexled, em São Bernardo, aprovaram a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a empresa.

O coordenador de área, Sebastião Gomes de Lima, o Tião, destacou a importância da participação da comissão interna, de a negociação ser feita junto ao Sindicato e que o acordo traz segurança jurídica para os dois lados.

Foto: Kelly Fersan

“O Sindicato acompanhará o cumprimento daquilo que foi acordado e aprovado em assembleia juntos aos trabalhadores. Nos últimos anos, a PLR desta empresa tem avançado de forma significativa, além da constante melhoria no vale-alimentação. Estamos sempre buscando o diálogo para construir melhores acordos”, disse.

O pagamento será feito em parcela única em setembro. Também foi aprovada a contribuição negocial. Quem se associar ao Sindicato até o fim do mês do pagamento fica isento da taxa.

O coordenador de São Bernardo, Jonas Brito, reforçou que a avanço nas conquistas foi possível pela unidade e cobrança do Sindicato.

Foto: Kelly Fersan

“A empresa por si só não vai fazer as discussões que são importantes aos trabalhadores, seja de PLR, vale-alimentação ou Campanha Salarial. Fizemos um chamado para que os trabalhadores, principalmente as mulheres na Conex, também se associem e se organizem para conseguir avançar não só nas pautas internas, mas também nas externas, como a questão do combate ao assédio, equiparação salarial e garantir direitos conquistados com muita luta”.

“Nas fábricas com mais sócios e sócias e organização no local de trabalho, temos mais facilidade para avançar nas pautas de interesse dos trabalhadores e conquistar melhores acordos”, afirmou.

Campanha Salarial

O dirigente também falou da importância de estar atentos às discussões e negociações da Campanha Salarial. Ontem foram realizadas as rodadas com o Grupo 2 (máquinas, equipamentos elétricos e eletrônicos) e o Sindicel (condutores elétricos, trefilação e laminação de materiais não ferrosos).

“Já estamos tendo dificuldades na mesa com questionamentos sobre as cláusulas sociais pelos patrões. São cláusulas importantíssimas que asseguram direitos dos trabalhadores e nossa luta é para manter e avançar nas conquistas”, concluiu Jonas.

A data-base da categoria é 1º de setembro. As negociações são feitas pela FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), que representa cerca de 200 mil metalúrgicos de 13 sindicatos filiados.