Pomadas cicatrizantes: pesquisas do Brasil, Suécia e Alemanha

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Foto: Divulgação

Pesquisadoras do Laboratório de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan estão testando uma pomada com alto poder cicatrizante, cujo princípio ativo é produzido por uma espécie de fungo descoberto na caatinga. Resultados do estudo pré-clínico indicam que o produto é seguro e capaz de regenerar a pele machucada de forma muito eficiente, sem induzir a formação de cicatrizes e queloides, que é aquela cicatriz feia, em que a pele fica fina, seca, dura, sem pelos e sem glândulas de suor.

Experimentos em laboratório desenvolvidos por pesquisadores da Chalmers University of Technology, na Suécia, e da Universidade de Freiburg, na Alemanha, criaram um microdispositivo eletrônico que, guiando as células para chegar mais rápido no local da ferida, consegue acelerar em até três vezes o tempo de cicatrização das mesmas.

A pesquisa brasileira se iniciou em 2010 e já está avançada, na fase de testes. Promete cicatrizar com qualidade, evitar o terrível queloide e ainda tem ação antibiótica. A pesquisa germano-sueca ainda não tem os parâmetros para aplicação prática. Duas realidades, a mesma necessidade.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente