Sindicato presente: Lutas e conquistas na Delga

O Sindicato realizou assembleia de mobilização pela participação dos trabalhadores no 2º turno das eleições dos Metalúrgicos do ABC, em abril de 2023. Além do comparecimento nas urnas, companheiros na Delga aprovaram disposição de luta contra a taxa de juros abusiva praticada pelo Banco Central.

Trabalhadores aprovam, em maio de 2022, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) válida por cinco anos. A partir desta negociação, próximos acordos sempre serão reajustados pelo INPC do ano anterior. Vale-alimentação passa a ser corrigido em setembro pelo INPC e não mais em janeiro do ano seguinte como antes. 

Companheiros na Delga aprovam, em novembro de 2021, acordo de layoff entre Sindicato e fábrica para preservação dos empregos. No total, 100 trabalhadores tiveram seus contratos suspensos por um período entre dois a cinco meses. Acordo se deu pela falta de semicondutores e teve impacto direto na produção da empresa.

Caso sobre a construção de prédio residencial em frente a Delga foi resolvido em setembro de 2021. Impasse se arrastava desde 2018 e, se concretizado, autopeças teria que deixar local pelo alto nível de ruídos provenientes da produção. Conquista só foi possível graças a mobilização dos trabalhadores junto ao Sindicato.  

Em abril de 2019, representantes do Sindicato promoveram campanha de sindicalização na Delga, em Diadema, e conversaram com os companheiros recém-contratados sobre as lutas da classe trabalhadora e a importância de fortalecer a representação da categoria.

Trabalhadores na Delga, em Diadema, aprovam em fevereiro de 2019 disposição de luta contra reforma da Pre­vidência. O então secretário-geral do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva, explica necessidade de luta. “Vão querer esmagar os direitos dos trabalhadores. A resistência passa não só pela categoria, mas por toda população brasileira”. 

Sindicato e Delga realizam seminário na Regional Diadema, em novembro de 2018, com trabalhadores dos três turnos para debater perspectivas de futuro da fábrica. Uma das preocupações era a ameaça aos empregos e continuidade da autopeças com a construção de um prédio residencial vizinho.

Na Delga, em fevereiro de 2018, então presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, fala sobre situação do mundo do trabalho. “Participação dos trabalhadores na Delga na greve contra a reforma da Previdência demonstrou capacidade de resistência. Com mobilizações, governo recuou proposta que acabaria com aposentadoria dos brasileiros”.

Em abril de 2013, o então presidente do Sindicato, Rafael Marques, assina na Delga acordo de liberação dos trabalhadores por um dia para cursarem o Programa Trabalho e Cidadania. Assinatura formalizou a participação dos companheiros na autopeças, pois eles já acompanhavam as atividades do curso há um ano.

Acordo assinado em agosto de 2010 formaliza ampliação da licença maternidade para 180 dias na Delga.

Delga cancela, em fevereiro de 2009, redução da jornada e antecipa volta à produção, sendo a quinta empresa da base a suspender acordo que reduzia jornada de trabalho por conta do aumento da produção na época. Acordo terminava em abril.

Em junho de 2005, os trabalhadores na Delga conquistaram redução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salários. A redução permitiu que os trabalhadores conquistassem também os sábados alternados. 

Acordo que regulamenta o CSE (Comitê Sindical de Empresa) dos companheiros na Delga foi assinado em 7 de agosto de 2003 durante o segundo mandato do Comitê, já formado pelos companheiros Benigno José Domingues, o Maluf; Valdir Sabino, o Negão; e Francisco Canindé de Freitas, o Canindé.

Em maio de 1996, trabalhadores paralisaram a produção por melhorias no local de trabalho e enfrentam a intransigência da empresa contra a organização dos trabalhadores.