Grupo BMW projeta crescer de 3% a 5% no Brasil em 2024

Apesar das dificuldades para atender a todos os pedidos no primeiro semestre a BMW está quase alcançando o objetivo de crescer cerca de 5% em vendas em 2023, o que a CEO do grupo no Brasil, Maru Escobedo, classifica como “um ótimo ano”, que marca a superação dos 200 mil automóveis vendidos desde 1996, quando a empresa abriu sua representação própria aqui, sendo que 90 mil deles foram produzidos na fábrica de Araquari, SC, que completa dez anos de operação em 2024.

O bom volume de modelos BMW vendidos de janeiro a outubro, 12,5 mil e a expansão de 3,2% sobre o mesmo período de 2022, aponta para fechar 2023 próximo dos 15 mil carros, número que se equipara aos melhores resultados da empresa no País, em 2014 e 2015, e garante o sexto ano seguido de liderança folgada do mercado nacional de automóveis premium.

A executiva mexicana, que era CEO do grupo no México e foi transferida para assumir a operação brasileira em março, estimou que a empresa pode, ao menos, repetir o bom desempenho no próximo ano: “Queríamos crescer de 5% a 6% em 2023 e conseguiremos. Só não conseguimos antes porque não tínhamos carros para entregar. Com a situação melhor daqui para frente nossa ideia é avançar de 3% a 5% em 2024”.

A CEO creditou a dois fatores os resultados da BMW no País, muito à frente da concorrência no mercado premium: muitos lançamentos e a fábrica de Araquari, que produz aqui os dois carros mais vendidos da marca, o sedã Série 3 e o SUV X1, que juntos representam 58% das vendas no Brasil – porcentual que sobre para 61% quando considerados os SUVs X3 e X4, também montados em Santa Catarina. A executiva indica que ainda há espaço para produzir mais modelos em Araquari e existem estudos em curso para isto, pois atualmente menos de um terço da capacidade de 35 mil veículos/ano está sendo utilizada.

Da AutoData