Motor Fiat Fire sairá de linha no Brasil após quase 40 anos no mercado

Mais longínqua linha de motores do Brasil, unidades Fiat Fire nasceram na Europa em 1985, e atualmente equipam apenas dois modelos da marca

Um dos motores mais longevos da história da indústria automotiva está com os dias contados. Trata-se do motor Fiat Fire, que equipou quase toda a sorte de modelos da marca italiana, servindo de propulsão para clássicos como Uno, Palio, Siena e outros, por exemplo. Hoje, o mais antigo motor de ciclo Otto para modelos de passeio do Brasil, equipa poucos modelos da marca, mas isso mudará em breve.

Assim como em outras partes do mundo, o Brasil também precisa cumprir com obrigações relacionadas a emissões de poluentes. Desta forma, e com a iminência do Proconve L8 em 2025, o longínquo motor da Fiat deixará de ser fabricado, dando espaço a uma unidade mais moderna no subcompacto Mobi: o motor Firefly, segundo informou o site Autos Segredos.

O motor em linha mais antigo do Brasil nasceu em 1985, na Itália, e ao contrário do que o nome sugere, sua origem não é da palavra “fogo” em inglês, mas sim uma sigla, para “Fully Integrated Robotised Engine”, que em português significa Motor Completamente Fabricado por Robôs. Foi o primeiro motor da marca italiana projetado para construção inteiramente eletrônica, feita por mão de obra robótica, economizando tempo e priorizando a produção em massa.

Por aqui, os primeiros Fire chegaram nos anos 2000, substituindo as robustas unidades Fiasa usadas até então. Coube ao Palio 1.3 16v, em fevereiro de 2000, ser o primeiro a receber a nova motorização, bem como a perua Palio Weekend e o sedã Siena. Atualmente, os motores Fire só existem no subcompacto Mobi, em forma 1.0, e nos utilitários Fiorino e Peugeot Partner Rapid, na variante 1.4.

Do Jornal do Carro