Brasil compra mais autopeças chinesas e japonesas

Altas no bimestre foram, pela ordem, de 18,3% e 29,8%. Em contrapartida, as vendas para a Argentina caíram 19,4%.

No embalo da alta por veículos chineses no mercado brasileiro, também aceleram neste início de ano as importações de autopeças do país asiático. Balanço publicado pelo Sindipeças mostra compras da ordem de quase US$ 560 milhões na China no primeiro bimestre, elevação de 18,3% sobre os R$ 472,8 milhões do mesmo período de 2023.

A China responde por 18,3% do total de autopeças embarcado para o Brasil, seguida dos Estados Unidos, com 11%. Nesse caso, a alta interanual foi de apenas 2%, de US$ 324,5 milhões para US$ 331 milhões. Também cresceram as compras no Japão, de US$ 228,8 milhões para US$ 297 milhões, acréscimo de expressivos 29,8%. Já as importações provenientes da Alemanha e México recuaram, respectivamente, 12,3% e 8,4% (veja tabela abaixo).

No total, as importações somaram US$ 3 bilhões nos dois primeiros meses do ano, exprimindo variação positiva de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 2,9 bilhões). Como as exportações caíram, o déficit comercial cresceu 17,8% no mesmo comparativo, para US$ 1,9 bilhão. Enquanto as importações crescem, as exportações desaceleram neste início de 2024. As vendas para outros países acumularam US$ 1,2 bilhão no primeiro bimestre, queda de 13,3% em comparação ao mesmo período de 2023 (US$ 1,4 bilhão).

Dos cinco principais parceiros do Brasil, só o México comprou mais nos primeiros dois meses deste ano – alta de 3,3%, de US$ 137,8 milhões para US$ 142,3 milhões. Já a Argentina reduziu as aquisições de autopeças brasileiras em 19,4%, de US$ 452,7 milhões para US$ 365 milhões, e os Estados Unidos em 0,4% de US$ 212,3 milhões para US$ 213,2 milhões. As vendas para a Alemanha caíram 18,3%, para US$ 75,3 milhões.

Do AutoIndústria