Coletivo realiza roda de conversa em cinco fábricas na base e Escola ‘Dona Lindu’
Companheiras na Rassini, Qualimolde, Alumbra e Mercedes, em São Bernardo, e na Metalpart, em Diadema, participaram das atividades

Nas duas últimas semanas de março, trabalhadoras de cinco fábricas na base e alunos da Escola para Formação Integral ‘Dona Lindu’, em Diadema, participaram junto à Comissão de Mulheres Metalúrgicas do ABC das rodas de conversas sobre a importância do mês da mulher, um bate-papo fundamental para promover a conscientização sobre a luta do coletivo.

A diretora executiva do Sindicato, Andrea de Sousa, a Nega, afirmou que as agendas se encerram na primeira semana de abril, mas o coletivo abrirá novos debates em breve. “E amanhã é a vez das companheiras na Metaltork e Apis Delta”, avisou a dirigente. “Mas o diálogo com as mulheres tem que ser feito a todo o momento e, onde tiver espaço, estaremos juntas”. Nas fábricas, participaram as trabalhadoras na Rassini, Qualimolde, Alumbra e Mercedes, em São Bernardo; e na Metalpart, em Diadema.

Para a CSE na Scania, em São Bernardo, Tereza Aparecida Oliveira, foi uma experiência incrível conversar com as trabalhadoras na base. “Celebramos em março a luta das mulheres, mas não como uma data de festa e sim de mobilização e conscientização à igualdade salarial, combate a qualquer tipo de violência, por oportunidades no mercado de trabalho e seguimos abrindo novos espaços de atuação porque o lugar da mulher é onde ela quiser”, afirmou.
Desafios

A CSE na Marcolar, em Ribeirão Pires, Maria José Pimentel dos Santos, a Masé, destacou também a oportunidade de participar de um destes encontros na base. “Foi muito importante escutar a fala de cada uma e falamos de tudo um pouco: como é difícil ser mulher, mãe, dona de casa, trabalhar fora. São muitos os desafios e o nosso coletivo tem um papel fundamental no Sindicato e também na sociedade”, disse Masé. “Precisamos de mais mulheres para somar forças às nossas lutas”.