Vacinas e atualidades em saúde
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A dengue foi incluída este ano no calendário vacinal brasileiro. No entanto, houve uma epidemia justamente na estação de chuvas, que ainda permanece. O estado do Rio de Janeiro, no último dia 11, decretou que não está mais em epidemia, o que não é o caso de São Paulo. Já o Rio Grande do Sul, além da dengue, enfrenta também uma epidemia de leptospirose, transmitida da urina do rato para as pessoas pelas águas de enchente que atingiram cerca de 400 municípios.
Boas novas é que começou ontem em Santo André, São Caetano e logo no resto do ABC a vacinação contra a dengue dos jovens de 10 a 14 anos, que é a faixa que tem o maior número de hospitalizações pela doença. Todos os municípios já receberam as vacinas, só falta estabelecer as datas.
Os convênios continuam a dificultar a vida dos pais com filhos com necessidades especiais. Além de cancelamentos arbitrários, principalmente nos planos de saúde coletivos (contratados pela empresa para os trabalhadores). As empresas estão cancelando os planos que atendem crianças com autismo e paralisia cerebral. De equipamentos a terapeutas, os convênios estão cancelando os contratos. Isso me lembra a conversa desta semana com um colega, ex-metalúrgico, que recebeu em casa dois cilindros de oxigênio do SUS, por ele ter dificuldade respiratória, sequela de poliomielite, aos 69 anos de idade.
Não se troca saúde por dinheiro. E isso é o que querem os capitalistas neoliberais e aqueles que desejam acabar com as vacinas (leia a Tribuna do projeto de lei contra a inclusão da vacina da COVID). Pense nisso quando discutir as opções dos planos de saúde e não se esqueça de defender o SUS!
Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente