Importações disparam no primeiro semestre puxadas por veículos chineses

Ao longo do primeiro semestre brasileiros consumiram 197,6 mil veículos importados, avanço de 37,7% sobre o mesmo período do ano passado, 143,5 mil unidades. Deste volume 78%, ou 42,3 mil, são produtos chineses. Os dados apresentados pela Anfavea durante entrevista coletiva de imprensa na quinta-feira, 4, mostram que a China detém o posto de segundo maior importador de veículos para o Brasil.

A fatia é de 26%, atrás apenas da Argentina, que tem market share de 45%, com 89,8 mil unidades – recuo de 4% ante os primeiros seis meses de 2023, quando o volume foi 93,4 mil unidades. De janeiro a junho o país asiático, por sua vez, emplacou 51,7 mil veículos, o que lhe conferiu aumento de 449% em participação no mercado brasileiro. No primeiro semestre do ano passado os 9,4 mil veículos rendiam à China fatia de 7%, atrás de países como México, com 9%, e Alemanha, com 7,4%.

Essa invasão chinesa fez com que o México, a propósito, perdesse o posto e caísse ao terceiro lugar do ranking, embora tenha ampliado suas importações em 67%, ao passar de 13,1 mil para 21,8 mil veículos, assim como sua participação, hoje de 11%. A Alemanha manteve-se na quarta posição mesmo com alta de 18% na entrada de produtos, de 10,6 mil para 12,4 mil unidades, e leve recuo de sua fatia para 6%.

Boa parte dos veículos importados são elétricos e híbridos plug-in, tecnologias ainda não fabricadas no Brasil. No primeiro semestre foram, respectivamente, 31,2 mil e 22,5 mil unidades emplacadas. Os híbridos totalizaram 25,6 mil unidades, mas há modelos em produção no País.

Da AutoData