Metalúrgicos do ABC apresentam a ministro do TST modelo de representação e negociação coletiva

Em reunião em Brasília, atuação do Sindicato foi elogiada e citada como exemplo

Foto: Divulgação

O diretor administrativo do Sindicato, Wellington Messias Damasceno, e o diretor executivo, Luiz Carlos Dias, Luizão, acompanhados dos assessores jurídicos Marcelo Mauad e Célia Rocha, se reuniram no último dia 3, em Brasília com o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Guilherme Caputo, para apresentar o modelo de representação e negociação coletiva exercido pelo Sindicato.

A agenda, conforme explicou Luizão, dá sequência a uma série de ações que vêm sendo promovidas pela direção no intuito de divulgar e valorizar essa forma de atuação. “Temos feito isso com certa frequência, principalmente no Tribunal, nosso principal intuito é levar ao conhecimento da justiça e do Ministério Público do Trabalho a forma de atuação do Sindicato. Sempre de maneira propositiva, negociando, valorizando ao extremo a negociação coletiva, em alguns casos até inovando com implementação de cláusulas novas”.

Uma das inovações apresentadas ao ministro foi a vigência de alguns acordos que são de cinco anos, como é o caso da Volkswagen aprovado em novembro de 2023. Esses acordos garantem ao trabalhador previsibilidade para que ele possa planejar e decidir melhor os passos a serem tomados nos anos seguintes.

“O ministro se mostrou bastante receptivo, comentou que na justiça chegam casos sobre partes que não se entendem, só o litígio, só aquilo que não tem acordo. Reforçou também como é importante eles saberem que no Brasil há experiências que conseguem construir acordos de longa duração, que não tratam somente o dia a dia, mas que discutem manutenção de emprego e investimento. Também afirmou que nosso modelo de atuação é um ótimo exemplo para o país no fortalecimento do processo de negociação”, complementou.

Ainda segundo o dirigente, o ministro comentou que essas experiências, de fato, precisam ser apresentadas para que o conjunto da sociedade saiba o que acontece. “O Sindicato continuará conversando com ministros do Tribunal, membros do Ministério Público do Trabalho, também do Ministério do Trabalho, mostrando sua prática, e defendendo com unhas e dentes a valorização da negociação coletiva como o melhor caminho para a resolução de conflitos. Aquilo que os trabalhadores aprovam em assembleia com a participação de todos é o que vale”, finalizou.