FEM-CUT/SP assina Convenção Coletiva de Trabalho com o Siniem

A FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos) assinou no último dia 9 a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da Campanha Salarial 2024 com o Siniem (Estamparia). A entidade fechou acordo com todos os grupos patronais, exceto o G10, no qual as negociações acontecem por empresa.

A negociação com os empresários do setor avançou após a luta dos trabalhadores em Cajamar, região metropolitana da capital paulista, que paralisaram as atividades em protesto contra as atitudes da empresa Impacta, que se recusava a negociar com o Sindicato dos Metalúrgicos de Cajamar.

Com o acordo, os metalúrgicos do setor terão a reposição integral da inflação mais 1,2% de aumento real nos salários, divididos em duas vezes: 4,5% retroativo a primeiro de setembro e 0,45% a partir de primeiro de fevereiro de 2025. Todas as cláusulas sociais das CCTs, que garantiam importantes direitos para os trabalhadores, foram renovadas.

Max Pinho, secretário-geral da entidade, destaca a importância da luta dos metalúrgicos e metalúrgicas. “Os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Cajamar deram um grande exemplo ao mobilizar os trabalhadores, que se uniram para buscar respeito por parte dos patrões. A ação realizada lá demonstra que a categoria, quando se une e mostra sua força, garante importantes conquistas. Ficamos satisfeitos com o resultado e seguiremos sempre na luta para valorizar e proteger a categoria”.

Mulheres

A diretora executiva da FEM/CUT e CSE na Legas, em Diadema, Aparecida Maria de Melo Santos, a Cida, lembrou que as mulheres representam uma parcela considerável da categoria metalúrgica e também precisam ser valorizadas em todos os acordos. “Além das cláusulas econômicas, com nosso reajuste de salário, temos que garantir que as trabalhadoras estejam cobertas pelas cláusulas sociais para que tenhamos um trabalho digno”, disse. “Sem dúvida, tivemos uma Campanha Salarial vitoriosa. Isso é resultado do trabalho firme da Federação e dos sindicatos filiados e da mobilização da categoria”.

Bancadas Patronais

G8.III – SIMEFRE, SINAFER e SIAMFESP

Renovação das cláusulas sociais por um ano com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.

SIESCOMET

Renovação das cláusulas sociais por um ano com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.

SINDICEL

Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.

G3 – SINDIPEÇAS, SINDIFORJA e SINPA

Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.

SIFESP (Fundição)

Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% de aumento real.

SINDIFUPI

Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% de aumento real.

SINDRATAR

Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.

G2 – SINDIMAQ e SINAEES

Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% aumento real.

SICETEL

Renovação das cláusulas sociais por um ano. INPC + 1,24% de aumento.

SINIEM

Renovação das cláusulas sociais por um ano. INPC + 1,20% de aumento real em duas vezes, sendo 4,5% em 1° de setembro de 2024 e mais 0,45% em 1° de fevereiro de 2025.

GRUPO 10 E AEROESPACIAL – FIESP

Negociações por empresa.