Janeiro Branco alerta para cuidados com saúde mental
Soma de vendas de novos e usados atinge 14,2 milhões de unidades, melhor resultado da história. Ritmo foi o maior desde 2007
O Janeiro Branco é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do cuidado com o bem-estar emocional.
A campanha enfatiza a prevenção de doenças como ansiedade, depressão, pânico e transtornos originados pelo estresse. Órgãos de saúde apontam que, embora a saúde mental tenha ganhado mais visibilidade nos últimos anos, ainda persiste um estigma que dificulta a busca por tratamento. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com mais casos de transtornos de ansiedade no mundo.
O coordenador do departamento de Saúde, Genildo Dias Pereira, o Gaúcho, chamou atenção para o aumento de casos no país. “O adoecimento psíquico no Brasil tem aumentado assustadoramente e merece atenção dos governantes, empresários e instituições que representam os trabalhadores e trabalhadoras. Só em 2023 foram 288.865 afastamentos devido a transtornos mentais, segundo a Previdência Social, um aumento de 38% em relação a 2022. Por isso é necessário que se identifique e elimine as causas, principalmente nas empresas onde a cada dia são impostas metas mais agressivas”.
A diretora executiva do Sindicato responsável pelas comissões, Andréa de Sousa, a Nega, destacou o papel do Sindicato para combater causas e efeitos. “A Comissão de Pessoas com Deficiência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vem tratar de um assunto muito importante neste mês. Janeiro Branco começou a ser tratado em 2014, mas ainda é um tema que traz muito preconceito e tabus”.
Andréa lembrou ainda que falta de atenção com os trabalhadores e trabalhadoras quando sofrem algum tipo de assédio ou pressão pode desencadear doenças mentais. “A direção do Sindicato e os dirigentes sindicais, pensando no bem-estar da categoria, vêm buscando meios e mecanismos para diminuir perseguições, assédios e preconceitos dentro das empresas, e conta com a Comissão de Cidadania para receber as pessoas que passam por esses tipos de violências psicológicas”, completou.