Onda de calor pode trazer riscos aos trabalhadores. Sindicato dá dicas de como se proteger

Durante toda a semana, várias regiões do país enfrentam altas temperaturas que podem chegar a 5ºC acima da média, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)

Foto: Adonis Guerra

O Sindicato alerta: a adoção de medidas para conter danos causados pela onda de calor pode reduzir significativamente os riscos de mal-estar e proteger a saúde dos trabalhadores nas fábricas. Durante toda a semana, várias regiões do país enfrentam altas temperaturas que podem chegar a 5º C acima da média, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), e o DSTMA (Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente) dá dicas de como mitigar os efeitos.

“Se a fábrica em que trabalha dispõe de uniformes mais leves, dê preferência. Beba muita água e prefira alimentos leves e de fácil digestão durante as refeições, como frutas e saladas”, explicou o diretor executivo do Sindicato responsável pelo departamento Genildo Dias Pereira, o Gaúcho.

O dirigente contou que as CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) e os Metalúrgicos do ABC estão atentos e cobrando os cuidados necessários nas empresas. Com o calor excessivo, há o risco de hipertermia, que ocorre quando a temperatura corporal aumenta excessivamente (acima de 40°C) porque o corpo não consegue dissipar o calor de forma eficaz. Isso pode ser causado por exposição prolongada a altas temperaturas e esforços físicos intensos em ambientes quentes.

“Caso sinta cãibras; exaustão térmica, como fraqueza, tontura, suor excessivo e náuseas; é hora de buscar ajuda e, se precisar, auxílio médico”, avisou Gaúcho. “As autoridades mundiais precisam tomar medidas urgentes para conter o aumento da temperatura global e, enquanto isso não acontece, cabe às empresas a responsabilidade de diminuir o ritmo e as metas de produção, investir em equipamentos que reduzam o calor nos postos de trabalho e amenize o sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras na base”.