Em Diadema, Sindicato entrega ‘Tribuna na Mão’ aos trabalhadores da IGP

Trabalhadores receberam as notícias do dia em pauta no jornal da categoria. Diretoria Executiva chama a atenção para as bandeiras de luta em 2025

Foto: Adonis Guerra

A Diretoria Executiva dos Metalúrgicos do ABC entregou na manhã de ontem a ‘Tribuna na Mão’ aos trabalhadores e trabalhadoras da IGP, em Diadema, uma empresa importante do segmento de autopeças na base, que fornece componentes às sistemistas e ao mercado de reposição de várias marcas. Na pauta da edição do jornal da categoria, o amplo debate sobre os impactos das mudanças climáticas, a transição energética justa e uma chamada especial para quem não for viajar e quiser curtir o Carnaval no Clube do Sindicato.

“Nossa luta não para. A qualquer momento, estamos na linha de frente, enfrentando desafios e defendendo nossa categoria. É uma satisfação estar na porta da fábrica, recebendo cada trabalhador e dialogando, inclusive sobre os rumos da luta para este ano”, disse o coordenador da Regional Diadema, Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua.

Foto: Adonis Guerra

O dirigente alerta: 2025 será um ano de muita luta. “Agora, temos desafios urgentes que impactam diretamente o bolso e a qualidade de vida dos trabalhadores. Mas, para conquistar avanços, precisamos da sua participação ativa. Lutamos pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, pois trabalhar menos horas por semana sem perder renda significa mais tempo para a família, descanso e qualificação”.

Da Lua ressaltou ainda que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil alivia o bolso dos trabalhadores e torna a tributação mais justa, assim como a redução da taxa Selic, que encarece o custo de vida e prejudica o crescimento do país.

Foto: Adonis Guerra

Na fábrica

Os CSEs (Comitê Sindical de Empresa) da IGP, Ricardo Torres da Silva, o Trakinas, e Célio Bezerra Duarte, o Bahia, celebraram a vinda da Diretoria Executiva, reforçando a importância do contato direto com os trabalhadores e suas demandas. “Esse contato direto é fundamental para o fortalecimento das relações da categoria como um todo”, afirmou Trakinas. Para Bahia, os trabalhadores se sentem mais representados. “Isso reflete para todos nós na fábrica, trazendo avanços e a ampliação dos direitos dentro e fora do ambiente de trabalho”.