Economia circular: seguradoras apostam na reciclagem de carros sinistrados
Materiais são aproveitados de veículos com perda total ou parcial
Em prol de suas agendas ESG, seguradoras de veículos apostam em sistemas de reciclagem e reaproveitamento de materiais provenientes de carros sinistrados com perda total ou parcial. A Allianz Seguros, desde 2020, por exemplo, destina peças e materiais de veículos sinistrados para a reciclagem. No caso de carros com perda total, a seguradora já destinou 1,4 mil toneladas de materiais para reciclagem, aumento de 10%.
O processo funciona assim: o veículo é transportado até a recicladora, onde tudo é descontaminado e os materiais são separados (aço, alumínio, vidros, plásticos, estofados, fios, entre outros). Depois, são encaminhados para indústrias como fundições, siderúrgicas e fabricantes de borracha.
Já nos casos de perda parcial, a empresa diz que garante que as oficinas referenciadas façam a destinação correta das peças e resíduos automotivos. A Allianz também faz a reciclagem de vidros vindos de sinistros cobertos por garantia adicional. Em 2024, foram recicladas 5,6 mil toneladas de vidros para a fabricação de novas embalagens de vários setores.
Segundo a empresa, todo o recurso financeiro vindo da reciclagem é destinado à Associação Beneficente dos Funcionários do Grupo Allianz, localizada na comunidade Santa Rita, zona leste de São Paulo (SP). Outra seguradora que aposta na economia circular com a reciclagem de carros é a Porto Seguros. Desde 2011, sua empresa Renova Ecopeças já reciclou 25 mil carros e reinseriu 600 mil peças automotivas no mercado.
Do Automotive Business