Mais indústria, mais farmácia, mais popular

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Foto: Divulgação

Lembra da Novo Nordisk? A empresa dinamarquesa, que recentemente ampliou sua fábrica em Montes Claros (MG) para a produção de insulina, anunciou um novo investimento de R$ 6,4 bilhões. O objetivo é expandir ainda mais a capacidade de produção, agora com a tecnologia mais avançada da indústria farmacêutica, para fabricar o medicamento da moda: o Ozempic.

Agora, além de vendermos para 70 países a insulina, teremos acesso a um medicamento de ponta, cujo custo de tratamento mensal é de 1.000 dólares nos americanos do norte ou 59 euros na Alemanha. Vale lembrar que a Alemanha conta com um programa de saúde obrigatória, ao custo de quase 6 mil euros por habitante. Já nos EUA, o tratamento só é acessível se o plano de saúde cobrir — caso contrário, o custo fica por conta do paciente.

Segundo o presidente Lula, trata-se do maior investimento individual já feito por uma empresa farmacêutica privada no Brasil

Mais boas notícias: o programa Farmácia Popular foi ampliado para 41 medicamentos, incluindo fraldas geriátricas e remédios novos, como a dapagliflozina, que custa 130 reais por mês. Com isto, o investimento do programa aumentou em orçamento 69% e em 20% nas pessoas que o utilizam, só nos últimos 2 anos.

São duas medidas que ajudam a fortalecer a indústria, geração de empregos, acesso a medicamentos e ao tratamento da saúde, principalmente para a população mais carente. Mas, ainda, o governo não consegue fazer propaganda disto e colher o devido reconhecimento da população. E você, sabia disto?

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente