As lutas do 1º de Maio: o trabalho em transformação
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A chegada de maio é um marco histórico, pois, no primeiro dia deste mês, celebra-se o Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. É o momento de relembrar as lutas e conquistas históricas da classe trabalhadora no Brasil e no mundo, além de refletir sobre as transformações em curso no mundo do trabalho.
A origem do 1º de Maio remonta a 1886, em Chicago, durante uma greve pela redução da jornada para oito horas diárias. No Brasil, o debate sobre qualidade de vida e saúde mental dos trabalhadores impulsionou a luta pela adoção da jornada de 40 horas semanais e pelo fim da escala 6×1. No cenário atual, destaca-se também a luta dos trabalhadores por aplicativos, submetidos a um regime de exploração baseado em metas inalcançáveis, jornadas extenuantes e remuneração precária.
Avançar nessas pautas, unindo trabalhadores do setor formal, da informalidade e os ‘pejotizados’ por decisão unilateral das empresas, é uma tarefa central do movimento sindical. Da mesma forma, é fundamental seguir lutando pela formalização das trabalhadoras e trabalhadores domésticos que, apesar da conquista de direitos trabalhistas em 2015, ainda hoje enfrentam altos índices de informalidade: três em cada quatro pessoas do setor não têm carteira assinada.
Um 1º de Maio para retomar a história e avançar na defesa dos direitos. Um 1º de Maio em que as bandeiras sindicais mais importantes seguem erguidas.
Subseção do Dieese