Centrais sindicais, IndustriALL Brasil e Dieese apresentam ao governo federal reivindicações sobre política industrial

Foto: Divulgação

Na última segunda-feira, 14, a IndustriALL Brasil, a CUT, a Força Sindical e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresentaram ao Secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Secretário-Executivo do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial), Uallace Moreira Lima, propostas para a política industrial brasileira.

Foto: Divulgação

Na oportunidade, os dirigentes pautaram o secretário com reivindicações para a continuidade do plano NIB (Nova Indústria Brasil), com foco na reindustrialização brasileira e no projeto de desenvolvimento nacional da classe trabalhadora, visando posicionar a indústria de transformação como pilar fundamental na estratégia nacional de desenvolvimento sustentável até 2033.

O presidente da IndustriALL Brasil, Aroaldo Silva, destacou a relevância da participação sindical na definição de políticas industriais. “A participação sindical é fundamental para construirmos políticas industriais que realmente atendam aos interesses dos trabalhadores”, afirmou.

Sobre as propostas entregues, Aroaldo ressaltou a união do movimento. “As propostas do movimento sindical simbolizam a união em torno de propostas concretas que reforçam o compromisso das entidades sindicais com a construção de uma indústria forte e sustentável”, completou.

O secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) e CSE na Mercedes, Maicon Michael Vasconcelos, também participou do encontro.

Estudos

Foram entregues ao secretário dois estudos realizados pela equipe técnica do Diesse, além de cinco propostas: formação profissional; fortalecimento das regiões industriais maduras; mudança nos critérios para acesso ao financiamento da política industrial; ampliação do Conex (Conselho Consultivo do Setor Privado) da Camex (Câmara de Comércio Exterior); e criação de Grupo de Trabalho com trabalhadores para avaliação dos impactos das tarifas impostas pelos EUA.