De Nivus a nova picape: como serão os carros híbridos da Volks no Brasil

A Volkswagen vai investir R$ 16 bilhões no Brasil até 2028. E grande parte desse montante é para iniciar o processo de eletrificação dos carros da marca. Nos próximos dois anos, a montadora alemã lançará os primeiros híbridos flex por aqui e deve ter, inicialmente, dois tipos de tecnologia: híbrido leve (MHEV) e pleno (HEV).

A primeira será um sistema híbrido leve de 48 V, mais avançado que os dos atuais Fiat Pulse e Fastback Hybrid, por exemplo. A concepção é a mesma: um pequeno gerador para alimentar a parte elétrica e dar uma força para o propulsor a combustão, no caso, o conhecido 1.0 TSI, mas que será renovado e chamado de eTSI.

Quem também deve oferecer este conjunto híbrido é a futura picape intermediária da VW, que será produzida em São José dos Pinhais (PR). A caminhonete em monobloco no porte da Chevrolet Montana terá elementos visuais do conceito Tarok, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018. Vale dizer ainda que tudo isso será colocado em uma nova plataforma, confirmada por Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

Considerada uma evolução da MQB (Modularer Querbaukasten, ou kit de ferramentas modular transversal, em referência aos motores transversais), a nova base vai comportar três tipos de híbridos: leves, paralelos e plug-in. O principal foco será nos leves e paralelos, aqueles em que os motores elétricos e a combustão trabalham em conjunto na maior parte do tempo.

Do UOL