Anfavea articula com Congresso teto de 5% para Imposto Seletivo nos carros
A Anfavea pediu e articulou com o Congresso a imposição de um teto para o Imposto Seletivo para veículos, que será acrescentado à tarifa-base definida na reforma tributária. A ideia, segundo afirmou a entidade em nota divulgada à imprensa, é estabelecer um máximo de 5% para automóveis e comerciais leves.
Em vídeo divulgado nas redes sociais o senador Carlos Viana, Podemos-MG, afirma, ao lado do presidente executivo Igor Calvet, que apresentará um destaque ao projeto que será votado no Senado, estabelecendo este teto. “A reforma tributária não pode retroceder ao passado, quando os impostos eram incalculáveis”, afirmou o senador no vídeo. “O imposto tem que ter um limite, tem que ter um teto. Não entendi porque os carros entraram na seletividade.”
Calvet lembrou também que aos minérios também foi prometido um teto, de 0,25%. “Não estamos pedindo tratamento especial, mas que seja estendido ao setor a mesma lógica já aplicada a outros setores sujeitos ao Imposto Seletivo. O governo prometeu um imposto regulatório e corremos o risco de ter uma nova base de tributação em patamares elevadíssimos, o que pode encarecer os automóveis, penalizando os consumidores.”
A Anfavea alega que na ausência da trava o IS poderá partir de uma base de 10% e chegar a 35%, o que inibirá a compra de veículos 0 KM “mais seguros e menos poluentes”. Assim, segundo a entidade, o consumidor irá ao mercado de usados, o que atrasaria a renovação da frota nacional. “O teto mantém a atual arrecadação do governo e dará segurança para que os fabricantes mantenham os R$ 190 bilhões de investimentos prometidos para os próximos anos.”
Da AutoData