FEM-CUT/SP assina acordos e Convenções Coletivas com G2 e Sicetel

Negociações garantem reajuste salarial de 6,4% e manutenção de direitos trabalhistas

Foto: Adonis Guerra

Na última sexta-feira, 26, a FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos) firmou as CCTs (Convenções Coletivas de Trabalho) da Campanha Salarial 2025 com o Grupo 2 e o Sicetel. Os acordos garantem reajuste salarial de 6,4% e a manutenção de direitos trabalhistas. Com isso, cerca de 190 mil trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicas da base da Federação passam a ter seus salários reajustados.

Nos dois grupos, ficou estabelecido que, em casos de empresas comprovadamente afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos, o reajuste poderá ser aplicado em janeiro de 2026, acompanhado do pagamento de um abono referente ao ano de 2025.

 “Os metalúrgicos e metalúrgicas são os grandes responsáveis pela produção e, consequentemente, pelo lucro das empresas. Essa mão de obra é que move a economia de São Paulo e do Brasil. Por isso, nossa luta pela valorização salarial e pelas garantias de direitos trabalhistas foi firme e com resultados positivos”, reforçou o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva.

Foto: Adonis Guerra

O secretário-geral da Federação, Max Pinho, destacou impacto significativo na economia: “Esse aumento representa uma projeção de R$ 62 milhões mensais em todo o estado de São Paulo, o que impulsiona também o comércio local e a geração de empregos em diferentes setores, como serviços e varejo. Além disso, conseguimos garantir, na maioria dos grupos patronais, a renovação das cláusulas sociais por dois anos, assegurando importantes direitos trabalhistas. É um resultado positivo e fruto da unidade e organização da classe trabalhadora”.

 “Esse resultado é muito significativo porque são grupos muito importantes na nossa base, com quantidade significativa de trabalhadores. Conseguimos graças à mobilização e a persistência da nossa Federação na mesa de negociação”, destacou o coordenador de São Bernardo, Jonas Brito.

Acordos Firmados

No Sifesp (Fundição), Sindratar, Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Grupo 8.3 (Sinafer, Simefre e Siamfesp) e Siescomet, o resultado foi a reposição integral da inflação de 5,05% e 1,29% de aumento real, totalizando 6,4% de aumento salarial.

No Sindicel, além dos 5,05% de reposição da inflação do período de setembro de 2024 a agosto de 2025, os trabalhadores terão 1,09% de aumento real. Nesse grupo, a FEM-CUT/SP fechou por dois anos, com garantia de reposição integral da inflação e 1,2% de aumento real.