Stellantis tem 23% do mercado sul-americano. Poderia deter ainda mais
Desempenho da Peugeot no Brasil puxa o índice para baixo
Em meio à troca de comando na região anunciada nesta semana, com Herlander Zola assumindo o posto de Emanuele Cappellano, nomeado para novas funções na Europa, a Stellantis se permite comemorar bom desempenho comercial na América do Sul ao longo de 2025.
Na soma de suas cinco principais marcas vendidas na região — Fiat, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën —, a montadora sustenta quase um quarto dos licenciamentos após os primeiros nove meses do ano e com larga margem na dianteira. Mais precisamente: entregou aos clientes finais 735,6 mil automóveis e comerciais leves, 23% do total.
O Brasil segue como o responsável por enorme parcela dos negócios. Foram negociadas no País 536,4 mil unidades, mais de 29% de participação, enquanto na Argentina, segundo maior mercado sul-americanos da empresa, 148,5 mil veículos do grupo chegaram às ruas, o equivalente a 31,3%. Os números do grupo poderiam ser ainda melhores caso a Citroën e, principalmente, a Peugeot estivessem colhendo resultados mais expressivos no mercado brasileiro.
A Citroën até vem registrando recuperação, fruto em boa medida do lançamento do SUV Basalt. Acumulou 28 mil automóveis e comerciais leves negociados de janeiro a setembro, crescimento de 15% diante do avanço médio de 3% do mercado. A Peugeot, muito ao contrário. Com somente 17 mil veículos vendidos, recuou 14% e aparece agora apenas na 17ª colocação no ranking de marcas, atrás até mesmo da coirmã de grupo RAM, dedicada somente a picapes de alto valor agregado.
Do AutoIndústria