Nissan projeta vender 500 mil veículos na América Latina no atual ano-fiscal

A Nissan América Latina completa este mês apenas dois anos. Apesar de nova, sobre a unidade que congrega negócios em 39 países, do México até a Argentina, incluindo Caribe, a montadora está depositando importante papel na trajetória de sua recuperação global.

Guy Rodríguez, presidente da Nissan Latam e que há pouco mais de dois anos respondia pela operação sul-americana, projeta que, já no encerramento do atual ano-fiscal, em março do ano que vem, de cada seis veículos vendidos pela montadora no mundo, um será negociado pela divisão latino-americana, algo próximo de 500 mil unidades.

Para isso, a Nissan acelera e concentra investimentos particularmente no México e Brasil, onde estão suas fábricas que respondem por importante parcela do mercado regional. A planta mexicana de Aguascalientes, por exemplo, produz a segunda geração do Kicks e começará a fabricar também a Frontier, picape que até meados deste ano era produzida na Argentina, país que agora só tem unidade comercial da montadora.

Já no Brasil, o atual ciclo de investimento iniciado em 2023 e em vias de ser concluído é de R$ 2,8 bilhões para melhoria do parque fabril e produtos, como o novo Kicks, um novo motor e um segundo SUV, o Kait, opção de entrada da marca a ser lançada em 2026 e que seguirá para outros 20 países da América Latina.

Do AutoIndústria