Chinesas brasileiras? Quais marcas já produzem ou confirmaram produção no Brasil

Leapmotor e Geely farão carros em plantas compartilhadas, enquanto BYD, GWM e Caoa Chery já operam

Depois da (segunda) invasão ter dado certo, as chinesas já dão novos passos no mercado brasileiro. Além de modelos mais caros e submarcas de luxo, a produção no Brasil não é mais segredo, com uma parte já operando, outra confirmada e até quem pretende e falou sobre, mas ainda não cravou a bandeira de fato. A Caoa Chery é a que opera há mais tempo, enquanto BYD e GWM compraram plantas desativadas e começaram a montar os primeiros carros este ano.

Durante o Salão do Automóvel, Geely e Leapmotor confirmaram suas produções em 2026, enquanto MG Motor e GAC pretendem também a nacionalização, mas nada oficial. Em 2014, a Chery inaugurou sua fábrica em Jacareí (SP), mas não durou muito tempo. Em crise no Brasil, teve a operação comprada pela Caoa pouco tempo depois, em 2017. Com o tempo, Jacareí (SP) foi fechada, e segue assim, e toda a produção está em Anápolis (GO).

Com o fim da parceria com a Hyundai, a fábrica de Anápolis (GO) se dedicará aos modelos da Chery e da Changan, sua nova parceira chinesa. Em 2021, a GWM comprou a planta da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e, em 2025, começou a operar com, por enquanto, o Haval H9 e Poer P30. A BYD negociou com a Ford e governo da Bahia para ter a planta de Camaçari. Neste ano, começou a montagem de kits CKD de Dolphin Mini, King e Song Pro, já nas concessionárias com o RG brasileiro.

A Leapmotor não é uma marca da Stellantis, mas sim uma joint venture. Chegada recentemente no Brasil, usará a planta de Goiana (PE) para a produção. A Renault Geely investirá R$ 3,8 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais (PR) e já anunciou o Geely EX5 híbrido, primeiro importado, mas produzido no Brasil no segundo semestre de 2026. A Geely produzirá mais um modelo na planta, além de contribuir com a plataforma para um modelo híbrido da Renault em 2027.

Do Motor1