A alegria dos novos contratados pela Ford em São Bernardo
"As contratações são sinal da saúde econômica do Brasil e mostram que continuamos na rota de crescimento", disse Paulo Cayres, o Paulão, coordenador geral do SUR e do CSE
Os 200 novos contratados pela Ford, em São Bernardo, estão finalizando as etapas de integração e treinamento para começarem a próxima semana na produção.
A primeira turma, de 67 trabalhadores, participou na terça feira de bate-papo com o pessoal do SUR/CSE para conhecer a história do Sindicato e o trabalho da representação desenvolvido na montadora.
“Esta etapa é gratificante para nós do SUR e do CSE e também para quem já está aqui”, disse Paulo Cayres, o Paulão, coordenador geral do SUR e do CSE.
“As contratações são sinal da saúde econômica do Brasil e mostram que continuamos na rota de crescimento”, prosseguiu.
“Elas acontecem porque o Sindicato continua lutando pela geração de novos postos de trabalho. Só quem está desempregado sabe o valor de um emprego”, comentou.
Gás novo
Para Eduardo Viana, que era empacotador em supermercado, trabalhar na Ford significa uma nova vida. “Tenho como meta voltar a estudar para crescer profissionalmente”, contou.
Outro objetivo é comprar a casa própria para sair do aluguel. “Como meu salário será duas vezes maior, vou poder projetar o futuro de forma mais concreta”, afirmou.
Eduardo tem dois filhos, um deles com 30 dias. “Recebi duas boas notícias ao mesmo tempo. É para comemorar”, completou.
Celso Ulisses Soares revelou que o salário não foi a motivação para ir trabalhar na Ford. Com 38 anos e formado em logística, ele vê a oportunidade como crescimento profissional.
“Estava estagnado e desmotivado na empresa onde trabalhava. Agora, vou aproveitar ao máximo. É um gás novo na minha vida e entendo que o céu é o limite”, disse ele, confiante.
Sem perspectiva
Já André Pinheiro da Silva, que foi chamado em 2008 mas teve a contratação congelada por causa da crise, considera gratificante trabalhar na montadora.
“Agora deu tudo certo, fui chamado e estou muito confiante”, comentou.
Ele trabalhava no setor de construção e engenharia e disse que na Ford terá melhor perspectiva de vida. “Aqui me sinto valorizado”, destacou.
Andressa Cândido dos Santos, que trabalhava como auxiliar de farmácia, também destaca a questão de ter uma oportunidade profissional.
“Aqui tive todo o suporte necessário e o treinamento adequado. Se eu investir nos estudos sei que haverá o reconhecimento por parte da empresa”, frisou.
Ela lembra que o serviço anterior era limitado, sem perspectiva. “Saí sem arrependimento”, analisa.