“A cabeça do trabalhador não está a prêmio”, diz Wagnão
A Diretoria dos Metalúrgicos do ABC publica hoje na Tribuna editorial em repúdio aos ataques sofridos pelo ex-presidente do Brasil e desta categoria, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em nota divulgada no último sábado, o Instituto Lula publicou os documentos referentes ao apartamento triplex no Guarujá, que tem sido usado pela imprensa comercial e pela Operação Lava Jato para atacar Lula, sua esposa Marisa Letícia e a família do ex-presidente.
O Sindicato reafirma a importância da defesa de seu ex-presidente, que sempre esteve ao lado do trabalhador e jamais esqueceu sua origem na classe operária, no movimento sindical e na luta democrática do Brasil.
“Lula representa o projeto de toda a classe trabalhadora. A suspeita não só o ataca, mas ataca todo metalúrgico na base, toda a categoria e também todo trabalhador brasileiro”, afirmou o secretário-geral Wagner Santana, o Wagnão.
“Por isso, não podemos aceitar essa agressão por parte de pessoas que não querem o crescimento do Brasil, mas querem levar o País para o buraco, como forma de voltarem ao poder. Mas é bom que se saiba que a cabeça do trabalhador não está a prêmio e não aceitamos pagar por essa crise”, enfatizou Wagnão.
Para o dirigente, não é possível aceitar que as suspeitas sem fundamento e acusações levianas da imprensa comercial sejam tratadas como verdade. “O fortalecimento da democracia, com dignidade e respeito à justiça e aos trabalhadores do Brasil sempre será nossa luta”, disse.
Ainda segundo nota do Instituto Lula, a mesquinhez dessa ´denúncia´, que restará sepultada nos autos e perante a história, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.
“Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados”, garantiu a publicação, que segue com cópias dos contratos com a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, a Bancoop; a declaração de Imposto de Renda; de bens ao Tribunal Superior Eleitoral; e os contratos que comprovam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel.
Da Redação.