A corrida pelo ouro

O petróleo é uma das principais fontes de energia mundial. Consome-se petróleo como nunca na história – a média diária cresceu de 60 milhões de barris em 1980 para 80 milhões atualmente. Por se tratar de um bem finito, a conseqüência inevitável de seu uso crescente é que ele se torna cada vez mais escasso a cada dia. Além disso, as principais reservas desse combustível estão em uma área do globo de muitos conflitos, o que contribui para a escalada nos preços.

Sendo assim, a necessidade de desenvolver novas formas de energia que possam um dia substituir de maneira economicamente viável a matriz baseada em petróleo se tornou,  nos últimos tempos, uma obsessão mundial. Esta ansiedade traz grandes oportunidades para países como o Brasil, que é um dos favoritos a assumir a dianteira na geração de energias renováveis extraídas de produtos agropecuários.

Alternativa

A grande estrela do Brasil nesse mercado é o álcool combustível, conhecido como etanol. O País já é o maior exportador do produto, com 37% do mercado. De cada hectare de cana plantada, produzem-se 6.800 litros de álcool. No ano passado, o mercado brasileiro de etanol movimentou 6 bilhões de dólares.

O álcool entrou na agenda de governantes, empresas de tecnologia e, principalmente, de investidores interessados nas grandes oportunidades que o setor tende a oferecer daqui para frente.

Este despertar mundial coloca o Brasil à frente da corrida alternativa e estimula potenciais produtores. Jamaica, Nigéria, Índia e outros produtores de cana já estão tentando organizar a produção inspirados no modelo brasileiro.

Subsessões Dieese do Sindicato e da CUT Nacional