A formação de dirigentes
O Sindicato se destaca no campo da CUT pela importância de suas lutas, pela contribuição na construção da Central e pelo papel decisivo que tem na luta mais geral de transformação da sociedade.
Essa trajetória, que o colocou no cenário nacional desde as grandes mobilizações do final dos anos 70, tem sido marcada pela emergência de lideranças que assumiram a direção do sindicato e da Central, foram eleitas para o Congresso e hoje ocupam cargos relevantes de direção no plano nacional.
A coluna de hoje é dedicada, no entanto, àqueles dirigentes que surgem nas lutas cotidianas das fábricas, onde enfrentam desafios os mais diversos.
Devem orientar os companheiros em relação às questões que surgem do dia-a-dia envolvendo o cumprimento do último acordo ou a negociar com a empresa questões mais complexas como salários, a participação nos lucros e resultados ou a introdução de novas formas de organizar a produção e o trabalho.
Sua formação acontece, fundamentalmente, na luta cotidiana, através do aprendizado prático em torno dessas ações concretas. Esse aprendizado se dá de múltiplas formas: ouvindo o companheiro ao lado, refletindo com os membros da Comissão de Fábrica ou do CSE, desafiando as arbitrariedades da chefia, participando das assem-bléias do Sindicato, lendo a Tribuna Metalúrgica, mobilizando os companheiros em torno de reivindicações por melhores condições de trabalho.
Mas há um outro espaço onde a formação desses dirigentes também acontece: nos programas de formação de dirigentes oferecidos pelo Sindicato. Nesse espaço os novos dirigentes têm a oportunidade de refletir sobre sua própria experiência, confrontando-a com a experiência de companheiros de outras fábricas, de outras regiões ou de outros países.
Departamento de Formação