A missão social da indústria
Em meados de julho foi lançada a atualização do Plano Indústria 10+, que traz um conjunto de diretrizes do movimento sindical brasileiro para a elaboração de políticas, programas e ações orientados ao enfrentamento da desindustrialização e à reconstrução da indústria brasileira.
O Plano é assinado por cinco centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e Intersindical), além da IndustriALL Brasil e do TID (Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento); sua concepção teve também a participação do Dieese e de professores da USP, USCS e UFABC.
A ênfase desse Plano está orientada à melhoria da qualidade de vida da população brasileira, com redução das desigualdades e distribuição de renda, além de ambientalmente sustentável. O centro da proposta considera que o processo de reindustrialização esteja vinculado às demandas urgentes da nossa população, visando também à retomada do crescimento econômico e ao fomento da inovação tecnológica no país.
Para tanto, a estratégia deverá ser puxada pela fabricação e oferta de bens e serviços relacionados à saúde, habitação, saneamento, mobilidade e acessibilidade, conectividade, segurança alimentar, difusão de energias renováveis, além da retomada de obras de infraestrutura. Do mesmo modo, caberá articular a demanda com a produção nacional em setores industriais estratégicos, como insumos para saúde, alimentos e energia.
O Brasil reúne as condições necessárias para atacar as mazelas sociais e econômicas a partir desta proposta para a indústria nacional. Traz para o centro da estratégia de desenvolvimento a pessoa humana.
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