A nova política de formação sindical
Estamos encerrando o ano com o debate, no Coletivo de Formação, do novo plano de formação sindical para os próximos três anos. O projeto tem sido construído cuidadosamente, ao longo dos últimos quatro meses, com a participação efetiva de dirigentes e formadores.
Nesse processo, foram definidos os eixos que orientam toda a formulação da proposta. O primeiro deles diz respeito à formação dos dirigentes e militantes em relação ao papel do sindicalismo classista na transformação da sociedade. Trata-se de resgatar nossa utopia em relação ao projeto de sociedade que queremos construir e de aprofundar a reflexão sobre os desafios a serem enfrentados pelo Sindicato e pelo sindicalismo da CUT com a reforma sindical e trabalhista.
Na fábrica
O segundo eixo do projeto diz respeito à formação de dirigentes e militantes para enfrentarem os desafios da ação sindical na fábrica. Eles envolvem a intervenção sindical em relação às transformações em curso na organização do trabalho, o enraizamento do sindicato no local de trabalho e a negociação coletiva de melhores salários e melhores condições de trabalho. Enfim, trata-se de preparar os dirigentes e militantes para o desenvolvimento de uma contra-hegemonia no interior das empresas.
Por último, mas não menos importante, o projeto concentra-se nos desafios relacionados com a qualificação dos dirigentes e militantes para atuarem fora da fábrica. Trata-se de prepará-los para intervir, junto com os movimentos populares, na defesa do desenvolvimento regional sustentado, na promoção do emprego e na construção de fóruns democráticos de gestão das políticas públicas.
Departamento de Formação