A organização e a luta são globais

Assistimos o desenrolar de uma das mais profundas crises do sistema capitalista internacional desde a grande depressão dos anos 30 do século passado.
As transformações em curso poderão ter como resultado a reconfiguração da indústria automobilística, processo que redefinirá não apenas posições das empresas no mapa econômico mundial, como afetará sua estratégia de intervenção em escala global, além de estabelecer novos parâmetros para a produção industrial.
Essas mudanças afetam o cenário em que os metalúrgicos vinculados a empresas multinacionais vêm atuando no âmbito do seu País de origem e no plano internacional.

Luta global
Os trabalhadores precisam compreender esta dinâmica para poder se contrapor, com eficácia e combatividade, à estratégia das empresas.
Precisam juntar, no seu cotidiano, as duas pontas dessa trama complexa: entender o movimento global para agir, com consequência, no plano local.
E devem fazê-lo sem perder do horizonte o projeto de construir uma nova sociedade, que fortaleça a democracia e amplie os direitos dos trabalhadores, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.

Questões para o debate

Como globalizar a luta pelos direitos?
De que forma incentivar a criação de Comitês Mundiais de Empresa (CME) na base?
É necessário criar um Coletivo de CMEs dos metalúrgicos do ABC?
Como articular a atuação dos CMEs já existentes na categoria com os coletivos de outras regiões do País?