A pandemia é real
Bolsonaro age como se fosse apresentador de espetáculo mágico, dotado de super poderes, capaz de realizar ações fantásticas e disposto a transformar e minimizar os efeitos da Covid-19. Prega, em transe, o uso de hidroxicloroquina, remédio sem eficácia comprovada e com contraindicações precisas.
Sem respeitar as orientações de autoridades de saúde, insiste em repetir asneiras como: “Medidas exageradas, ao meu ver, ou não, levaram um certo pânico à sociedade no tocante ao vírus. Todo mundo sabia que mais cedo ou mais tarde o vírus ia atingir uma parte considerável da população.” Além de dizer que a doença não ameaça jovens saudáveis.
Como se não bastasse, disse, também, em outra oportunidade: “Até porque o brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali. Ele sai, mergulha e não acontece nada com ele.”
Manifestações nessa direção incentivam as pessoas a abandonarem as medidas de proteção como o uso da máscara, o distanciamento social ou evitar aglomerações.
Não abra mão de seus direitos. Siga orientações como as da Associação Médica do estado norte-americano do Texas, que elaborou uma lista onde descreve algumas atividades e o respectivo risco de contágio pela Covid-19.
Segundo a associação, recolher correspondência da caixa de correio é a atividade que implica em menor risco de contágio. Em compensação, ir a um bar, participar de cultos religiosos ou ir ao estádio assistir jogo de futebol ou show são atividades que oferecem maior risco de contaminação.
Caminhar, correr e andar de bicicleta são atividades de risco baixo para moderado.
Ir à praia ou frequentar piscina pública são atividades de risco moderado.
Atividades como jantar em restaurantes, fazer compras num centro comercial ou trabalhar num escritório representam risco intermediário para alto.
Siga as orientações das autoridades de saúde.
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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente