ABC registra sua menor taxa de desemprego, afirma Dieese
A região do ABC, formada por sete municípios na Grande São Paulo, registrou em novembro a menor taxa de desemprego da série histórica da pesquisa Seade/Dieese, iniciada em 1998. Os 8,6% correspondem a 122 mil desempregados, número estável ante outubro e menor em 10,3% na comparação com novembro do ano passado (14 mil a menos). A ocupação cresceu 2% em 12 meses (após três meses de estagnação), com 25 mil postos de trabalho criados. Indústria e comércio abriram vagas e o setor de serviços cortou empregos, assim como a construção civil e o setor doméstico.
O setor industrial tem 38 mil ocupados a mais na comparação com novembro de 2010, atingindo 375 mil. A participação da indústria no total de ocupados do ABC chega a 29%, muito acima do conjunto da região metropolitana (18%). O setor de serviços (588 mil pessoas) concentra 45%.
De acordo com a pesquisa, o emprego com carteira assinada cresceu 6,1% em 12 meses, o correspondente a 728 mil postos de trabalho a mais. No mesmo período, o emprego sem carteira recuou 17,2% (-22 mil).
O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.639, 5% acima da média da região metropolitana, R$ 1.559) cresceu 3,4% no mês e 6,8% em 12 meses, em movimento oposto ao do conjunto da Grande São Paulo. Na indústria, a renda no ABC chega a R$ 1.977, também acima do resultado geral (R$ 1.737). Ainda na comparação anual, a massa de rendimentos cresce 7,4%.
Da Rede Brasil Atual