ABC tem 9 das fábricas mais poluidoras do Estado
A Petroquímica União,
de São André, encabeça a
lista das empresas do ABC
relacionadas pela Cetesb como
as campeãs em emissão
de gás carbônico, o principal
gás do efeito estufa. No
Estado, ela ocupa a quinta
posição.
A Cosipa, em Cubatão,
é a primeira do Estado, seguida
por três refinarias da
Petrobras – a Replan, em
Paulínia, a Revap, em São
José dos Campos, e a RPBC,
também em Cubatão.
No ABC, a Cabot, indústria
de pigmentos de
Mauá, é a segunda poluidora
e a 17ª colocada no Estado.
As outras empresas da região
que compõem a lista
são a Solvay (22ª no Estado)
e Rhodia (37ª), ambas
em Santo André, Oxiteno
(44ª) em Mauá, Weathon de
São Bernardo (52ª), Unipar
(73ª) em Mauá, e Mercedes
e Volks 92ª e 93ª no Estado,
respectivamente.
No total, as cem indústrias
do levantamento emitem
29 milhões de toneladas
de gás carbônico ao ano. Porém,
as oito indústrias que
mais emitem o poluente em
São Paulo são responsáveis
por 63% das emissões do
setor, ou 18,2 milhões de
toneladas ao ano.
O setor petroquímico é
o que tem maior potencial de
emissão. Na seqüência, está o
de aço e ferro-gusa e depois o
de minerais não-metálicos.
Frutas e vegetais têm excesso de agrotóxicos
De cada dez pés de alface
à venda em feiras e supermercados,
quatro estão
contaminados por resíduos
de produtos químicos.
Mais de 40% do tomate
e do morango consumidos
pelos brasileiros
também contém vestígios
irregulares de defensivos.
O levantamento é do
relatório do Programa
Nacional de Análise de
Resíduos de Agrotóxicos
em Alimentos da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Além desses alimentos,
foram analisados lotes de
batata, maçã, banana, mamão,
cenoura e laranja, que
somaram a média de 17%
de amostras insatisfatórias.
Como se não bastasse o alto
teor encontrado, acima do
que permite a lei, os técnicos
acharam no tomate o agrotóxico
monocrotofós, vetado
no Brasil desde 2006.
Consumo e saúde – Para toxicologistas, não
é possível ligar diretamente
alimentos com excesso de
agrotóxicos a doenças. Porém,
segundo pesquisas, eles
podem causar câncer e alterações
no metabolismo e no
sistema nervoso após anos de
consumo. A dica é lavar bem
o alimento, com esponja e sabão,
para reduzir os efeitos.