ABCD terá 5 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida
A CEF (Caixa Econômica Federal) se comprometeu em assinar oficialmente projetos habitacionais do âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida que garantam moradia para 5 mil famílias do ABCD enquadradas na faixa 1 (renda familiar de 0 a 3 salários mínimos) até o final deste ano. O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (31/08) pelo superintendente regional da Caixa em exercício, Gilnei Peroni, durante a primeira assinatura do programa federal em Diadema, destinado a munícipes de baixa renda.
“Nosso compromisso é assinar e liberar a construção de 5 mil moradias no ABCD para as famílias de 0 a 3 salários mínimos até o final do ano. Esse público é o que precisa de mais atenção, até porque os de outras faixas são atendidos pelo próprio mercado dentro do programa”, observou Peroni. Cada apartamento custará R$ 59 mil, dos quais poderão ser subsidiado até R$ 53 mil. “As famílias que ganham menos de R$ 500 arcarão com prestações mensais de R$ 50 por 10 anos. Já as que ganham até R$ 1,6 mil pagarão R$ 160 por mês”, destacou.
Diadema – Das 5 mil moradias no ABCD, mais de mil unidades serão destinadas a Diadema. “Queremos assinar entre setembro a outubro deste ano”, revelou. As demais moradias serão divididas entre as cidades de Santo André, São Bernardo e Mauá. Entre os projetos a serem assinados em Diadema nos próximos meses está o Ana Maria, no Jardim Ruyce, com 198 moradias da Associação Pró-Moradia e Liberdade.
“Nós ainda não assinamos o nosso, porque optamos pela mudança do projeto. Aumentamos o tamanho das unidades de 42 m² para 45m²”, comentou o coordenador da Associação, Ronaldo Lacerda. Além desse, também está na lista da Caixa o projeto das 200 unidades do Portinari, das 360 moradias da Mazzaferro, no Bairro Casa Grande, 232 apartamentos do Prisma Azul, 150 unidades da rua Yamagata, no Taboão e 40 moradias da avenida Alda. Todos os projetos contemplarão famílias de 0 a 3 salários mínimos.
O superintendente regional da Caixa ainda esclareceu que a demora na aprovação ocorre devido a alguns ajustes necessários, como área de esgotamento sanitário que precisa constar nos projetos apresentados pelas prefeituras ou movimentos de moradias. “Alguns movimentos enxergam nossos cuidados como burocracia, mas não podemos permitir nada mal feito. Quando o imóvel sair, estará legalizado e registrado”, destacou.
Do ABCD Maior