Abeifa rebate pressão da Anfavea contra os importados eletrificados
Presidida por Marcelo Godoy, entidade refuta manobras junto ao Governo Federal por mudanças das regras
Após o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, manifestar intenção de solicitar à Camex, Câmara de Comércio Exterior, a retomada imediata dos 35% do Imposto de Importação dos carros eletrificados importados, a Abeifa, que representa importadores, emitiu nota rechaçando a postura da associação das montadoras.
Também pesou na decisão da Abeifa de emitir novo comunicado sobre o assaunto a declaração do vice-presidente da República e ministro do MDIC, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no último dia 2, em Goiana, PE, de que “o governo está considerando o pedido da Anfavea de antecipação imediata do II dos eletrificados”.
Pelo cronograma atual, os 35% só serão retomados em de 2026”. A nota da Abeifa, presidida por Marcelo Godoy, diz que a entidade “refuta quaisquer manobras ou pressão da iniciativa privada junto ao Governo Federal por mudanças das regras, quando – em realidade – os importadores já aceitaram o escalonamento do imposto e têm programação de médio e de longo prazos”.
A Abeifa divulgou balanço das vendas de suas associadas na semana passada. No acumulado de janeiro a agosto, a alta é de 210,9%: 63.849 unidades este ano contra 20.540 unidades em idêntico período do ano passado. Em oura nota à imprensa, emitida em 2 de junho, a Abeifa já solicitado previsibilidade nas políticas industriais do setor automotivo brasileiro, “sobretudo em respeito aos clientes/consumidores que têm o direito ao acesso e a escolha por tecnologias de ponta”.
Do AutoIndústria