Abeifa reivindica redução do imposto de importação
Com a moeda americana com valor acima dos R$ 5, as associadas à Abeifa reivindicam redução do imposto de importação
Por conta da grande instabilidade cambial com dólar ficando acima dos R$ 5, a Abeifa reivindica a redução do imposto de importação de 35% para 20%. Segundo a entidade, a redução da alíquota alinha o sistema tributário brasileiro à Tarifa Externa Comum do Mercosul. Segundo a Abeifa, a medida daria alívio e sobrevivência ao setor, com a continuidade operacional da rede autorizada de concessionárias.
De acordo com o presidente da Abeifa, João Henrique Oliveira, desde o início de sua gestão à frente da entidade, a partir do dia 16 de março último, Abeifa tem enfatizado que o setor de veículos importados não suportaria período prolongado de pressão sobre os preços praticados em reais ocasionada pela valorização contínua das principais moedas estrangeiras, notadamente o dólar e o euro.
O executivo diz que passados quase oito meses, o setor está no limite da exaustão financeira. Algo precisa ser feito para aliviar os grupos empresariais nacionais e, com isso, proteger redes de concessionários e empregos do setor, evitando que os consumidores brasileiros de carros importados fiquem desassistidos de peças, componentes e serviços de pós-vendas.
Em ofício enviado à Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, do Ministério da Economia, a Abeifa destaca que 72% dos veículos importados são provenientes do Mercosul e do México, já com o benefício da alíquota zero do imposto de importação. Os automóveis importados de outros países representam tão somente 3% das vendas internas, mas capazes de gerar 17,5 mil postos de trabalho, com arrecadações tributárias anuais superiores a R$ 1,2 bilhão.
Do Autos Segredos