Acampados demitidos da Mercedes recebem solidariedade na luta
Foto: Fabiano Ibidi
Há 16 dias, uma média de 250 companheiros demitidos pela Mercedes, em São Bernardo, depois de passarem quase um ano em layoff, estão acampados em dez barracas em protesto para obterem seus empregos de volta.
Eles se revezam em três turnos no acampamento e já receberam a solidariedade de diversas entidades sindicais e de movimentos sociais, do Brasil e do exterior; além do apoio de autoridades municipais, estaduais e federais.
Toda manhã, os trabalhadores demitidos da Mercedes fazem chocolate quente, café e pão com manteiga, no almoço e jantar sete mulheres produzem em média 100 refeições, servidas aos acampados da resistência.
Os trabalhadores demitidos pela Mercedes, por meio de telegrama, foram considerados pela empresa como ‘excedentes’, mas esses companheiros não são números.
Eles são o José, o Ricardo, o Reginaldo, o Sandro, o Marcelo, o Antonio, o Diogo, o Michel, o Jeferson, o Richson, o Valdir, o Dimas, o Marcio, a Marta, o Roberto, a Juciara, o Evandro, o Claudio, o Candido, o Wagner, o Osvaldo, o Adriano, o Márcio, o Vagner, o Edivaldo, o Leonardo, o Marco Antonio, o Amilcar, o Thiago, o Natal, o Lourival, a Andrea, o Reginaldo, o Cláudio, o Odair, o Antonio, o Antonio Augusto, o Edson, o Welington, a Daisy, o Cascão, o Joseilson, o Romeu, o Sérgio, o Hulkinho, o Edmilson, o Eduardo, a Paloma, o João, o Anderson, o Luciano, o Vanderlei, o Valverde, o Vladimir, o Ailton, a Renata, o Vanderval, o Milton, o Jacaré, o Luis, o Everton, a Lucimara, o Severino, o Paulo, o Mauro, o André, o Marcos, o Ulisses, o Norildo, o Sincinato, o Fernando, o Marcos, o Anderson, o Ailton, o Renato, o Rafael, o André, o Gustavo, o Nilton, o Wesley, o Artur, o Diego, o Edivaldo, o Reinaldo, o Mario, o Silvio, o Gerson, o Valter, o Djalma, a Patrícia, o Adriano, o Fernando, o Denilson, o Anderson, o Daniel, o Eduardo, o André, o José, o Luis, o Hugo, o Thiago, o Emílio, o Almir, o Antonio, o Luiz, o Rafael, o Edmilson, o Carlos, o Kleber, o Eduardo, o Wilson, o Anderson, o Samuel, o Danilo, o Fábio, o Edson, o Moisés, o Fernando, o Rogério, o Valmir, o Ronaldo, o Marcelo, o Alberto, o João, o Marcelo, o Thiago, o Heldner, o William, o Antonio, o Alex, o Ari, o Irenildo, o Anderson, Alechandro, o Eduardo, o Cláudio, o Renato Antonio, o Cláudio Luiz, o Claudinei, o Amauri, o Thiago, o Gilmar, o Marcos, o Orlando, o Melquisedeque, o Gilsonvar, o Leonardo, o Gleison, o Clemilton, o Mauro, o Manoel, o José, o Gustavo, o Marcos, a Paloma, a Lindalva, a Joyce, o Anderson, o Carlos, o Fábio, o José, o Claudemir, o Valdeir, o Thiago, o Murilo, o Josué, o Thiago, o Rodrigo, o Anderson, o Mauro, o Jivenil, o Alexandre, o Eduardo, o Cristiano e tantos outros, com esperanças em voltar aos seus postos de trabalho e assim poder realizar seus sonhos.
“O emprego é o maior bem dos trabalhadores e por isso, estamos recebendo a solidariedade para a nossa luta de todas as categorias”, afirmou o coordenador do CSE na Mercedes, Ângelo Máximo Pinho, o Max.
“Vamos seguir firmes para garantir que o Brasil crie o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, que é um mecanismo de salvaguarda contra essas baixas na produção”, acrescentou o dirigente.
“Além disso, a renovação da frota de caminhões pode estimular a retomada do crescimento no País”, completou.
Solidariedade chegou ao acampamento pelo:
• Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba
• Sindsaúde ABC
• Sindicato dos Vigilantes de São Paulo
• Associação dos Metalúrgicos Anistiados do ABC, a AMA-A
• Alexandre Padilha, secretário de Relações Governamentais de São Paulo
• MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Entre outros companheiros.
Confira galeria de fotos da luta dos acampados demitidos na Mercedes em http://goo.gl/tsRt3d
Da Redação.