Acidente em jogo de bola é acidente de trabalho
Vestir a camisa do patrão num jogo de futebol reverte em benefício da empresa, ainda mais quando ela é campeã num torneio.
Esse aspecto pesou para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmar uma indenização por danos morais a um metalúrgico que quebrou o punho esquerdo ao defender o time da Moto Honda da Amazônia.
O auxiliar de produção, atuava no setor de pintura e depois do acidente e de duas cirurgias, não consegue mais realizar movimentos repetitivos, nem levantar objetos que exijam um pouco mais de força, como carregar o filho no colo ou sacolas de supermercado. Por isto, foi demitido.
A Justiça do Trabalho considerou que o acidente no jogo se equipara a acidente no trabalho porque o metalúrgico prestava um serviço a Honda, mesmo não sendo na atividade-fim da empregadora.
Definiu, ainda, que o trabalhador está amparado pela legislação acidentária a partir do momento em que sai de sua residência com destino ao serviço, ou para realizar atividade promovida ou a favor da empresa até seu retorno.
Com informações do TST